O dia das bruxas norte-americano, também conhecido como Halloween, é o foco desta antologia. Tales of Halloween traz dez contos assombrados para os fãs celebrarem a data em grande estilo. Assim como os melhores exemplares do gênero, o filme utiliza um forte teor satírico em alguns dos seus trechos, podendo ser considerados comédia de humor negro.
Na primeira imagem de A Bruxa, a família principal é apresentada de costas. Um tribunal acusa-os de heresia, expulsando o pai, a mãe e cinco crianças da comunidade. Estamos em pleno século XVII, na Nova Inglaterra, onde qualquer desvio da religiosidade padrão é interpretado como grave ameaça ao funcionamento social. Ou seja, a bruxa do título pode ser tanto a figura concreta da feiticeira quanto a metáfora do elemento dissonante, perseguido pela comunidade, como se diz na expressão “caça às bruxas”.
Baseado numa história supostamente real que aconteceu em 1971, Carolyn (Taylor) e Roger Perron (Livingston) se mudam para uma casa de campo em Rhode Island. Eles e suas cinco filhas logo começam a se deparar com estranhos sons e cheiros na casa.
A história do filme se trata de uma mãe que resolve levar sua filha a cidade citada pela menina nos seus pesadelos. O filme começa com Rose aflita perseguindo desesperadamente sua filha Sharon que aparentemente sofre da síndrome de Asperger, correndo pela mata adjacente a uma movimentada estrada nas proximidades da casa onde mora.
Para Tommy e Austin, dois médicos legistas que são também pai e filho, esta é uma noite igual a tantas outras passadas na morgue, até que chega um estranho cadáver sem identificação. Descoberta na cave de uma família que foi brutalmente assassinada, a jovem Jane Doe – assustadoramente bem preservada – está envolta em mistério.